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terça-feira, 14 de junho de 2016

Preciso de Ti Senhor - Alejandro Bullón

Eu sou pobre e necessitado, ó Deus, apressa-te em valer-me, pois tu és o meu amparo e meu libertador. Senhor, não te detenhas.  Sal. 70:5

Que seria do universo se por um instante Deus deixasse de agir? Que cataclismo universal aconteceria se o Senhor se esquecesse de sua criação? No entanto, quando a dor visita o ser humano, o primeiro pensamento que sobe a sua mente é que Deus o abandonou e não se lembra mais de suas promessas.
O próprio salmista expressa com veemência: “Não te detenhas”. Ele não tem a mínima ideia da tragédia que aconteceria se o Senhor se detivesse.
Quando o Senhor Jesus esteve nesta terra disse: “Meu Pai trabalha até agora e Eu trabalho também.” João 5:17  Deus nunca para, nunca se detém, jamais ignora o que acontece com seus filhos.
Seu trabalho é diário. Protege e liberta. Seus olhos sempre  vigilantes seguem os passos de cada ser humano, pronto a socorrer.
O verso de hoje mostra o segredo para desfrutar do cuidado de Deus. Reconhecer que você é: “pobre e necessitado”. Deus não pode fazer muito por aquele que diz: “Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, ...” Apoc. 3:17
A suficiência própria é uma barreira intransponível entre a criatura e o Criador. O humanismo de nossos dias é atrevido e impede que as bênçãos de Deus nos alcancem.
O caminho mais curto para chegar ao trono da graça divina, é reconhecer: Eu sou um pecador. Nada de bom há em mim,  venho a Ti carente e necessitado, faça por mim o que eu não posso fazer por minhas próprias forças.”
Como anda sua vida financeira, familiar, profissional ou espiritual? Já lutou sozinho tentando recuperar o controle da situação, mas parece que nada dá certo? “Eu sou pobre e necessitado, ó Deus, apressa-te em valer-me, pois tu és o meu amparo e libertador. Senhor não Te detenhas.”

terça-feira, 19 de abril de 2016

A síndrome da perseguição - Rubem M. Scheffel

O seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas. Isaías 33:16

Nascido em lar adventista, habituei-me a ouvir falar da perseguição – esse período difícil que o povo de Deus irá enfrentar pouco antes da segunda vinda de Jesus.

Preocupado com a possibilidade de passar fome durante a perseguição, um piedoso irmão nosso, muitos anos atrás, armazenou boa quantidade de alimentos enlatados e os enterrou no quintal de sua casa. Quando a perseguição viesse, e não mais fosse possível comprar nem vender, ele poderia ao menos garantir sua sobrevivência durante algum tempo.

Mas o tempo passou, as latas enterradas se enferrujaram, os alimentos se estragaram, nosso irmão morreu e a perseguição não veio. E se tivesse vindo, teria ele se beneficiado dessa provisão?
Ainda hoje vejo muitos adventistas sofrendo dessa doença que chamo de “Síndrome da Perseguição”. Trata-se de uma doença espiritual, que ataca pessoas boas, mas que concentram seus preparativos e atenções mais na perseguição do que na segunda vinda de Jesus.
Ora, se cremos que durante o tempo de angústia o nosso pão e a nossa água serão certos, qualquer preparo material que façamos agora será tão infrutífero como o dos israelitas que guardaram maná para o dia seguinte, durante sua peregrinação pelo deserto. O resultado foi que o maná deu bichos e cheirava mal (ver Êx 16:19, 20).

Que lição se pode tirar de tais experiências?
Que o único preparo a ser feito agora, para o tempo de angústia, é de caráter espiritual.

Lembremo-nos da recomendação que Ellen G. White fez a esse respeito: “O Senhor tem-me mostrado repetidamente que é contrário à Bíblia fazer qualquer provisão para o tempo de angústia. Vi que se os santos tivessem alimento acumulado por eles no campo no tempo de angústia, quando a espada, a fome e pestilência estão na Terra, seria tomado deles por mãos violentas e estranhos ceifariam os seus campos. Será para nós então tempo de confiar inteiramente em Deus, e Ele nos sustentará. Vi que nosso pão e nossa água serão certos nesse tempo, e que não teremos falta nem padeceremos fome, pois Deus é capaz de estender para nós uma mesa no deserto. Se necessário, Ele enviaria corvos para alimentar-nos, como fez com Elias, ou faria chover maná do céu, como fez para os israelitas” (Primeiros Escritos, p. 56).

Se você crê nessas promessas, não há por que sofrer antecipadamente a perseguição.


Rubem M. Scheffel